Graninha extra!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Sem título, só mais uma sobre mim.


Me destaco pela franqueza, o que na verdade me causa problemas por esta ser usada de modo precipitado. Em mim, primeiro virá a ação, depois a reflexão.
Impulsiva? Claro.
Porém, quase sempre concluo que agi corretamente. Talvez não coerentemente, mas meus motivos vão muito além da coerência.
Não tenho paciência nenhuma, não nasci para ensinar, tenho pressa em aprender, em seguir em frente, tanto que acabo atropelando algumas etapas ou pessoas e levando uns bons tombos também, dos quais me recupero rapidamente.
Ás pessoas atropeladas, minhas sinceras desculpas. Para quem quiser quitar o atropelamento, sugiro que pare de se martirizar e tente me alcançar. E para quem conseguir, tiro meu chapéu.
Ás etapas perdidas, nada posso fazer senão deixa-las pra lá.
Sou prática, quero simplificar os problemas, e nunca complicá-los. Eu sinceramente me assusto com a forma com que as pessoas complicam coisas tão simples.

É certo que cada um tem seu tempo, mas o tempo é aqui e agora, perder tempo me deixa angustiada, e ver pessoas perdendo tempo, mais ainda.
Podem me chamar de chata, de fato devo ser, mas sou aquela que vai sempre te motivar á fazer aquele curso de inglês, aquela viagem ao exterior, aquele penteado exótico ou seja lá o que for. Faça! Movimente-se! Viva! Mas se não gostou do curso, da viagem ou do penteado, não culpe minha pessoa. Cada um é responsável pelos seus atos. Você sempre vai fazer o que você estiver afim, independente de opiniões. Ou, pelo menos é assim que deveria ser.

Sou extremamente independente, o que por vezes me torna rude e egoísta aos olhos alheios. Só me preocupo em dar satisfações a alguém quando esse alguém significa alguma coisa para mim, ou vejo que significo alguma coisa para a pessoa, do contrário, limito-me a ignorar e esquecer. Aliás, odeio dar e “tirar” satisfações, e também não fico criando minhocas na minha mente.
Sou incapaz de imaginar que alguém não me queira bem ou que não me aprecie. Metida? Claro que não! Sou legal pra caramba! Hahaha.

Minha coragem vai até a ousadia e o gosto por aventuras, e pode levar-me a ganhos ou perdas incomensuráveis. Mas como diz Lulu Santos, “do que eu ganho ou o que eu perco, ninguém precisa saber”.

Vivo no presente e só me interesso pelo futuro quando o mesmo puder se converter em realidade. Sou descrente quanto às possíveis vibrações de auxílio pela oração, pois minha oração é a ação. Muito blábláblá me estressa e eu preciso de resultados!

Gosta de mim? Não me deixe, em hipótese alguma, esperando. Seja pontual. Isso é questão de educação e respeito, e a parte sobre perder tempo que eu já mencionei, não foi á toa.

Se estou com você, estou totalmente com você. Parceria mesmo, amizade eterna. Apoiarei suas idéias e defenderei seus objetivos, mas não hesitarei em dar puxões de orelha quando for necessário, e por favor, puxe minha orelha de vez em quando também. DE VEZ EM QUANDO apenas, ou vou pensar que você não passa de um cara pé no saco pra caralho. E contra pé no saquismo, já estou vacinada.

A mesma lei do ”tempo perdido”, serve para “enquanto eu falo, você escuta, e vice-versa”. Como fui muito bem educada, aprendi que cada pessoa fala de uma vez, e para que o diálogo chegue a um consenso, é preciso prestar atenção e compreender o outro. Não me interrompa e não mude o foco, que eu farei o mesmo. Gosto de começos, meios e fins muito bem entendidos e assinados no cartório com firma reconhecida por ambas as partes. E quando eu disse “e vice-e-versa”, eu quis dizer que eu faço mesmo muito esforço para ouvir, apesar de que, no final, quase sempre tenho razão.

Por fim, isso tudo não passa de um desabafo. O que me irrita mesmo é falta de amor. Principalmente o próprio.

Coitadinho é a puta que te pariu!
UM BEIJO, BRASIL :*

(Existe um texto parecido com esse, do qual tirei inspiração. Infelizmente é de autor desconhecido. Quem souber, por favor avise-me, para que eu possa dar os devidos créditos)

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Gente!!!
Eu to super animada com essa oportunidade, tenho que passar pra frente.

Tá precisando duma graninha extra? Claro, né.
Parece mentira, massssss...encontrei uma forma de encrementar meu modesto salário, apenas seguindo esses passos aqui:

http://www.internetdinheiro.com.br/68365

Tentem!
Não é malandragem, nem vírus, nem nada disso...confiem em mim.
E depois, por favor, venham me contar o resultado :)

Beijo!


terça-feira, 27 de setembro de 2011

Uma breve auto-biografia...eu acho.


Eu acho que tenho muitos amigos. Digo acho, porque só posso falar de mim.
Eu acho que não sou muito romântica, porque odeio pieguisses. Mas acho que guardo até hoje um caderninho da 5ª série em que todos os meus amiguinhos me deixaram mensagens...piegas.


 

Eu acho que não tenho religião, apesar de simpatizar com algumas delas.
Eu acho que tenho um medo absurdo de avião, e nem sei o porquê, já que nunca voei em um.
Eu acho que sou uma pessoa feliz, na medida do possível, já que a felicidade é tão oscilante e subjetiva.


Eu acho que sou sincera até onde posso ser, porque as vezes é melhor ficar calada.
Eu acho que falo demais, bebo demais, corro demais...mas nem sempre estou disposta e tudo isso me irrita demais.
Eu acho que as palavras me machucam, assim como me enobrecem muitas vezes mais.
Eu acho que pessoas extremistas, preconceituosas, carentes, dependentes e conformadas estão completamente malucas e fora desse mundo. Aí percebo que a maluca sou eu, fora do mundo deles.
Eu acho a lerdeza extremamente irritante, assim como a pressa.



Eu acho que nunca vou seguir o tal "fluxo natural da vida" - me formar, casar e ter filhos - ainda me surpreeendo com meu diploma e minha aliança na mão esquerda.
Eu acho que gosto de rock and roll, mas na infância eu achava que gostava de pagode e axé - ainda bem que eu só achava.
Eu acho que gosto de arte, mas não acho um geito, de geito nenhum, de ganhar dinheiro com isso.
Eu acho que magoei muita gente sem querer e querendo também, assim como muita gente acha que me magoou, ou magoou de fato.
Eu acho que vou ser alguém na vida, só não sei quem.


Por fim, eu acho que vou achar a vida inteira.
Acho melhor assim.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Projeção...velha conhecida.

É um fato conhecido: você não se apaixona por alguém; você não se apaixona pela pessoa real, você se apaixona pela pessoa de sua imaginação. E enquanto vocês não vivem juntos, e você vê o outro da sua sacada, ou você o encontra na praia por alguns minutos, ou você segura suas mãos no cinema, você começa a sentir: “Somos feitos um para o outro” .


Mas ninguém é feito um para o outro. Você vai projetando mais e mais imaginação sobre o outro, inconscientemente. Você cria um certa aura em torno dele e ele cria uma certa aura em torno de você. Tudo parece ser lindo, porque vocês fazem tudo parecer lindo, sonhando, evitando a realidade. E ambos ficam sonhando, tentando de todas as formas possíveis não perturbar a imaginação do outro.

Assim, a mulher se comporta do jeito que o homem quer que ela se comporte; o homem se comporta do jeito que a mulher quer que ele se comporte. Mas isso só pode durar alguns meses no máximo.

Uma vez que vocês se casem e tenham que viver juntos vinte e quatro horas por dia, torna-se uma carga pesada continuar fingindo alguma coisa que você não é.

Por quanto tempo você pode continuar representando? Mais cedo ou mais tarde torna-se um peso e você começa a se vingar. Você começa a destruir toda a imaginação que o homem criou em torno de você, porque você não quer ficar aprisionada nela; você quer se livrar daquilo e ser você mesma.

E a mesma é a situação com o homem: ele quer se livrar e ser ele mesmo. E esse é o conflito entre todos os amantes, em todas as relações.

A realidade é: somos sozinhos, somos estranhos e será muito melhor se aceitarmos a verdade básica de que somos estranhos. Podemos saber o nome um do outro, podemos ter visto o rosto um do outro muitas vezes – isso não importa. Nossos seres estão tão escondidos e tão lá no fundo, que não há como eu poder tocar o ser de alguém, ou possa ver o ser de alguém – e é aí que reside toda a estranheza. Mas não acho que isso seja uma catástrofe; pelo contrário sinto isso como uma benção. Se não fôssemos estranhos seríamos robôs. Nossa estranheza nos dá individualidade, singularidade.

O segredo é ser sempre você, doa a quem doer. E se doer, é porque você está representando. Aliás, segredo? É bastante óbvio...mas somos estranhos. É natural, aceitemos.

domingo, 3 de outubro de 2010

Histórias da vida II.

Beleza interior é coisa de arquiteto.

"Filha, agora que você já virou uma mulher, temos que ir ao ginecologista para ver se está tudo bem, ok?"

Céus! Desespero.

-Tá... contanto que seja UMA ginecologista – disse eu.

-Não, filha, vou te levar no Dr. Aroldo, que é o ginecologista da mamãe e fez seu parto. Fique tranqüila que ele já viu sua pererequinha antes mesmo de você nascer! – disse ela, toda risonha.

Engraçado. Muito engraçado. Como se ver minhas intimidades fosse atração de circo ou a coisa mais natural do mundo.

Ela continua:
-E daqui pra frente, pelo menos uma vez por ano, você vai. Sem desculpas. – disse-me, com olhar fuzilador.

Assenti com a cabeça, desejando que ela sofresse uma amnésia permanente ou ficasse muda. Ou as duas coisas, de preferência.
Marquei por telefone mesmo, numa terça á tarde.
Ela foi comigo, lógico. Faz questão de me ver nas situações mais embaraçosas pra depois espalhar pra família toda.

[Flashback: Menarca. Chego em casa desesperada, achando que tinha dado uma “freada” nas calças. Minha mãe, toda emocionada, me dá a notícia de que fiquei “mocinha”. Peço pra ela, morrendo de vergonha de mim mesma, que não contasse pra ninguém. No dia seguinte Churrasco pra comemorar, abraços e beijos. Muita emoção.]

Cheguei na clínica.
Sentei e enfiei as fuças na primeira revista que eu vi, para me esconder. De repente, ouço meu nome! - Vou me fingir de surda - pensei. Mal concluí o pensamento e minha mãe me puxa pelo braço:

-Levanta menina, é sua vez! Não ouviu ele te chamar, não? Larga essa revista!

Rosnei, mas larguei.
Eis que o tal do Aroldo surge.

-Sente-se Vanessa. Vou começar com algumas perguntinhas ta?

-Ta. – respondi.

Caralho! Porque não ia direto ao ponto e acabava logo com aquilo?
Mas ok, perguntinhas, o que tem de mal, né?

- Você já iniciou a sua vida sexual?
- Ahn...sim.
- Com seu namorado?
- Er...n-não.
- Com quantas pessoas você se relacionou nos últimos três meses?

Como assim, QUANTAS PESSOAS?
Olhei pra minha mãe com sangue no zói - vou assassinar esse cara - mas minha querida mãe, sempre muito delicada, respondeu:

-Não doutor, ela não tem namorado. Transou com um rolinho dela! Sabe como é essa juventude Né? Toda moderninha...

Rolinho. ROLINHO!? Que porra é essa? Rolinho de papel higiênico, rolinho de fita adesiva? Que porra é essa, mãe?

-Sim, sei como é – disse ele, segurando o riso - bom Vanessa, agora a senhorita vá até o banheiro, tire toda a roupa e vista a camisola que está atrás da porta.

-Tá.

Aliás, camisola que quase não encontrei de tão transparente. Seria mais fácil ir para lá do jeito que vim ao mundo, mas ok, coloquei, respirei fundo e saí do banheiro parecendo ema, doida pra enfiar a cabeça na terra.
A primeira coisa que eu vi, foi a CADEIRA.


A CADEIRA.
CADEIRA, CADEIRA, CADEIRA... Fiquei repetindo aquilo como um mantra, pra ver se ela desaparecia, explodia, derretia, voava e caía na cabeça do Aroldo, sei lá, qualquer coisa.

-Pode se sentar, querida.

CADEIRA, CADEIRA, CADEIRA...fiquei olhando pra ela com cara de cu.

-Vanessa?
-Ah...sim, sentar.
-Isso. Agora coloca uma perna AQUI e a outra ALI.

Olhei para minha mãe, implorando por misericórdia. Implorando pra que ela dissesse praquele Aroldo que eu nunca houvera feito balé ou ginástica olímpica, de modo que seria impossível fazer aquela abertura. Ela me olhava de um jeito que não consegui definir: uma mistura de dó com deboche. Desisti de estabelecer uma comunicação visual.

-Bom, vou passar esse gelzinho aqui, ó – Ele pegou um potinho e me mostrou - porque normalmente as mulheres ficam muito nervosas com o primeiro exame, e acabam perdendo a lubrificação natural. Certo?

Opa, doutor! Supimpa! Estou fazendo uma abertura, nua, na sua cara, e você vai passar gel na minha “periquita”, claro que tá certo, oras! E nervosa é a senhora sua avó! Porque você não passa gelzinho nela também?

-Ah sim, tudo bem.
-Agora relaxa tá?

Até que relaxei...até que foi bem agradável. Geladinho, gostosinho. Ui.
Cheguei a pensar que esse exame não era tão ruim assim...

-Bom, agora eu vou colocar esse aparelhinho aqui...
-Vai colocar O QUÊ???
-Calma, não vai doer nada. Depois que ele estiver lá dentro, eu vou abrir.
-Vai abrir LÁ DENTRO???
-Sim, mas vou abrindo aos poucos, até onde você aguentar. Aí você fala para eu parar, e eu...
-Então pode PARAR! Nem começa!

O Aroldo olhou para minha mãe, não entendendo nada. Olhei pra ela também; Ela estava séria. Não tinha gostado da brincadeira.

-Hahaha - ri, besta que sou - faz isso logo, por favor.

Foi até que bem agradável, até a hora de ABRIR. Na primeira “abertura”, achei que meus olhos tinham saltado da cara!

-Vejamos... hum, vou ter que abrir mais um pouquinho, ok?

Balbuciei algo do tipo “fidumapfff” e segurei nas laterais daquela CADEIRA. Fiquei com os olhos bem abertos dessa vez, para que eles realmente saltassem, batessem na cabeça do tal Aroldo e o matassem!

-Agora sim. Ah! Olha só o que temos aqui!

Ah olha só! Olha o que temos aqui, venham todos ver, olhem o que temos! O que será, meu Deus? Um útero? Um bebê? Um real?

- Você tem um pequeno machucado, causado pela fricção, mas não é nada para se preocupar. Vou receitar uma pomadinha e também um anti-concepcional adequado. E olha, tenho uma boa e uma má notícia, qual você quer primeiro?

- Me dá a boa, por favor!

- Bom, na verdade a notícia é boa e é ruim, depende de como você encarar. Mas é o seguinte: o seu hímen está praticamente intacto, ou seja, você tem o hímen complacente.

- Compla o quê?

- Complacente, quer dizer que você só perderá a virgindade quando for mãe, ou se quiser operar.

- Ah...

- E isso não é muito bom porque toda a vez que você tiver uma relação, pode doer e sangrar, como se fosse a primeira vez.

- Ah...

- A parte boa é que você faz parte de uma porcentagem mínima de mulheres que ainda podem se sentir como na primeira vez quase todas as vezes.

- Ah...

Dei um sorriso amarelo e fui pra casa, sem entender a parte boa da notícia boa.
E fiquei imaginando, numa roda de amigos falando sobre suas experiências sexuais, alguém me perguntando: “e aí Vanessa, você é virgem?”, e eu respondendo:


“Não. Sou complacente. Muito mais chique.”

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Silêncio.

A gente ás vezes erra a previsão, falha a intuição.


E com tantos sentimentos, tantas emoções... eu poderia sentir uma afeição, um carinho, uma paixão, um tesão, até mesmo uma simples atração. Mas sinto justo isso, esse algo sem razão nem por que.

Eu poderia muito bem esquecer, ignorar, como de costume. Sei que os motivos são mais que convincentes para isso, e teu silêncio grita tão alto que chega a incomodar– mas não me convence.

Eu poderia te garantir o quanto te faria bem meus carinhos, o quão intenso e interessante seriam nossos dias, mesmo que poucos – nunca se sabe – mas é isso: não se troca o certo pelo duvidoso, e eu também prefiro ficar em silêncio. Ele grita! Você consegue perceber?

Ainda que você me dissesse um ”TALVEZ” esperançoso, ou um “NÃO” definitivo, ainda assim, eu não me aquietaria. Sabe porquê?

Não procuro respostas. Não me interessam comparações.

Eu procuro a verdade. Eu procuro a intensidade. Tudo o que eu encontrei em você naquele breve e único momento – ou só eu estava lá?

Você estava lá?

Voltaria lá?

Ficaria lá?

O silêncio diz tudo.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Á espera

Os pés batendo no chão, a mão girando a caneta entre os dedos, de um lado pro outro – preciso andar!


Levanto e vou tomar um café. O gosto é amargo, mas fico com ele na boca, pra ver se assim esqueço um pouco dessa angústia, essa sensação que não sei explicar.

Eu já estive por aqui antes, mas dessa vez é diferente. E todas as vezes foram também.
Mas quem não gosta de pensar que dessa vez será diferente das outras vezes que também foram diferentes entre si?

Existe algo maior aí - me deixe crer!

A sensação é boa e ruim ao mesmo tempo.
É bom pensar. É bom lembrar. É bom reviver na mente as coisas mais intensas – o coração vibra, como se a cena se repetisse diversas vezes, da mesma forma, causando o mesmo reboliço, o mesmo alvoroço. ..e eu deixo escapar um sorriso meio tosco.

Mas é ruim cair na real, de que já passou, de que talvez não se repita. É ruim não saber o que se passa na outra mente, se é fato, se é fantasia...e o sorriso dá espaço pro cenho franzido.

Mas há os sinais!
Os sinais dizem muito...principalmente quando são contraditórios.

Meter os pés pelas mãos é coisa de gente apaixonada, desajeitada, que não sabe o que fazer, como agir.

Acho que matei a charada. As duas.

Pobres criaturas!