Graninha extra!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Silêncio.

A gente ás vezes erra a previsão, falha a intuição.


E com tantos sentimentos, tantas emoções... eu poderia sentir uma afeição, um carinho, uma paixão, um tesão, até mesmo uma simples atração. Mas sinto justo isso, esse algo sem razão nem por que.

Eu poderia muito bem esquecer, ignorar, como de costume. Sei que os motivos são mais que convincentes para isso, e teu silêncio grita tão alto que chega a incomodar– mas não me convence.

Eu poderia te garantir o quanto te faria bem meus carinhos, o quão intenso e interessante seriam nossos dias, mesmo que poucos – nunca se sabe – mas é isso: não se troca o certo pelo duvidoso, e eu também prefiro ficar em silêncio. Ele grita! Você consegue perceber?

Ainda que você me dissesse um ”TALVEZ” esperançoso, ou um “NÃO” definitivo, ainda assim, eu não me aquietaria. Sabe porquê?

Não procuro respostas. Não me interessam comparações.

Eu procuro a verdade. Eu procuro a intensidade. Tudo o que eu encontrei em você naquele breve e único momento – ou só eu estava lá?

Você estava lá?

Voltaria lá?

Ficaria lá?

O silêncio diz tudo.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Á espera

Os pés batendo no chão, a mão girando a caneta entre os dedos, de um lado pro outro – preciso andar!


Levanto e vou tomar um café. O gosto é amargo, mas fico com ele na boca, pra ver se assim esqueço um pouco dessa angústia, essa sensação que não sei explicar.

Eu já estive por aqui antes, mas dessa vez é diferente. E todas as vezes foram também.
Mas quem não gosta de pensar que dessa vez será diferente das outras vezes que também foram diferentes entre si?

Existe algo maior aí - me deixe crer!

A sensação é boa e ruim ao mesmo tempo.
É bom pensar. É bom lembrar. É bom reviver na mente as coisas mais intensas – o coração vibra, como se a cena se repetisse diversas vezes, da mesma forma, causando o mesmo reboliço, o mesmo alvoroço. ..e eu deixo escapar um sorriso meio tosco.

Mas é ruim cair na real, de que já passou, de que talvez não se repita. É ruim não saber o que se passa na outra mente, se é fato, se é fantasia...e o sorriso dá espaço pro cenho franzido.

Mas há os sinais!
Os sinais dizem muito...principalmente quando são contraditórios.

Meter os pés pelas mãos é coisa de gente apaixonada, desajeitada, que não sabe o que fazer, como agir.

Acho que matei a charada. As duas.

Pobres criaturas!